Pharmacological perspectives from Brazilian Salvia officinalis (Lamiaceae): antioxidant, and antitumor in mammalian cellsRESUMO
Salvia officinalis (Lamiaceae) é muito utilizado no sul do Brasil como condimento, tempeiro e chá para o tratamento de várias doenças. O objetivo deste estudo foi caracterizar compostos químicos no extrato hidroalcoólica (ExtHS) e aquosas (ExtAS) de Salvia officinalis (L.) por cromatografia gasosa acoplado a espectrometria de massa (GC-MS) e pela espectrometria de ionização por electrospray de alta resolução acoplado a massas (ESI-QTOF MS/MS), avaliar a capacidade in vitro para eliminar o radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH•) e 2,2'-azino-bis (6-3-etilbenzotiazolina-sulfónico) (ABTS•+), atividade da catalase (CAT-like) e superóxido dismutase (SOD-like), além disso, atividade citotóxica por ensaio MTT, alterações na morfologia celular por Giemsa e mecanismo de apoptose induzida por anexina V/iodeto de propídio. A identificação química revelou a presença de ácidos e compostos fenólicos nos extratos de sálvia. Na análise antioxidante in vitro ambos os extratos indicaram atividades promissoras. O ensaio citotóxico em células tumorais (HEp-2, HeLa, A-549, HT-29 e A-375) e em não-tumoral (células HEK-293 e MRC-5), mostraram seletividade para celulas tumorais. A imunicitoquímica apresentou a maioria das células tumorais nos estágios tardios de processo de apoptose e necrose. Tendo em conta os resultados aqui apresentados, Salvia officinalis brasileira (L.) usada como condimento e chá pode proteger o corpo de algumas doenças, em particular aquelas que envolvem estresse oxidativo, como desordens neurodegenerativas, inflamação e câncer.
Palavras-chave: antioxidante; apoptose; câncer; compostos químicos; Salvia officinalis (L.)
