Foi realizada uma revisão quanto à variabilidade molecular presente em populações indígenas das Américas do Norte, Central e do Sul. Ela envolveu resultados sobre DNA antigo, DNA mitocondrial em populações atuais, HLA e outros marcadores autossômicos, variação nos cromossomos X e Y, bem como dados de virus parasitas que podem mostrar mudanças coevolucionárias. As questões consideradas foram a sua origem, maneiras como ocorreu a colonização pré-histórica do continente, tipos e níveis da variabilidade que foi desenvolvida, peculiaridades dos processos evolucionários em ameríndios, e a eventual heterogeneidade genética que surgiu em diferentes áreas geográficas. Apesar de que já foi obtida muita informação, ela é muito heterogênea quanto a populações e tipos de sistemas genéticos investigados. Infelizmente, a tendência atual a favorecer pesquisas essencialmente aplicadas sugere que esta situação não deverá melhorar no futuro.
ameríndios; polimorfismos genéticos; variabilidade genética populacional; microevolução humana