O uso de produtos extraídos de plantas para fins medicinais pode ser tracejado aos inícios da civilização e até o fim do século XIX, os produtos naturais constituíram a principal fonte de medicamentos. Desde então, a importância relativa dos produtos naturais tem oscilado de acordo com as estratégias de grandes companhias farmacêuticas. Agora que estas estratégias vêm mudando, há novas oportunidades para países como o Brasil, no qual está localizada uma vasta proporção da biodiversidade mundial. Há, entretanto, novas circunstâncias que devem ser levadas em consideração: o material deve ser coletado por grupos que estão formalmente autorizados para tal, com a coleta sendo feita sob as condições da Convenção de Diversidade Biológica, o processo de descoberta está sendo sucessivamente terceirizado no sentido de firmas especializadas menores e há uma integração crescente como produtores de cosméticos e fitomedicamentos.
indústria farmacêutica; terceirização; coleta; compartilhamento de benefícios; integração