Autor (ano) |
Amostra |
Métodos |
Principais resultados |
Farghadani M. et al. (2016) |
607 pacientes |
Tomografia computadorizada |
Trezentos e oitenta e oito (63,9%) dos 607 pacientes tinham anatomia clássica da AMS e 219 (36,1%) tinham tipos variantes, sendo a mais comum a do tipo originada da artéria hepática direita (9,6%). |
Fonseca Neto et al. (2017) |
479 pacientes |
Análise vascular de doadores de fígado falecidos |
Quatrocentos e dezesseis pacientes (86,84%) possuíam anatomia arterial normal. Os outros 63 pacientes (13,15%) apresentaram alguma variação anatômica. Desses, 27 apresentaram a artéria mesentérica superior originando a artéria hepática direita, enquanto outros 4 apresentaram a artéria hepática direita decorrente da artéria mesentérica superior enquantoa artéria hepática esquerda era originada da artéria gástrica esquerda. |
Gamo E. et al (2016) |
Amostra nº 1: 28 homens e 22 mulheres (cadáveres); Amostra nº 2: 399 homens e 161 mulheres (vivos) |
Dissecação de cadáveres humanos e Tomografia computadorizada |
As variações encontradas foram classificadas em dois tipos. Na variação tipo I a AMS originou a artéria cólica média (ACM), cólica direita (ACD) e ileocolicas (AIC) em 40% dos cadáveres dissecados e 73,69% da amostra de TC (tomografias computadorizadas). No tipo II há três padrões distintos: no Padrão IIA, a AIC surge separadamente (encontrada em 20% dos cadáveres dissecados e 4,28% da amostra de TC), no Padrão IIB a ACM é a que surge separadamente (encontrada em 32% dos cadáveres dissecados e 15% da amostra de TC) e no Padrão IIC a ACM, ACD e AIC surgem do tronco comum (presente em 0,35% das TCs e ausente nos cadáveres). |
Gomes G. et al. (2014) |
Um cadáver masculino |
Dissecação cadavérica |
A artéria hepática comum originou-se da artéria mesentérica superior, localizada 3,5 cm abaixo e lateral do tronco celíaco, formando um tronco hepatomesentérico. |
Jain P; Motwani R. (2013) |
20 cadáveres |
Dissecação cadavérica |
14 cadáveres (70%) apresentaram um padrão de ramificação da AMS normal, 5 cadáveres (25%) apresentaram um tronco comum para as artérias ileocólica e cólica direita saindo da AMS, enquanto 1 cadáver (5%) apresentou a variação mais rara no padrão de ramificação da AMS: um tronco comum de artéria cólica esquerda com uma artéria esplênica acessória surgiu da sua face anterior, ao invés de ser da artéria mesentérica inferior. |
Kitamura S. et al. (1987) |
Um cadáver japonês de 69 anos de idade |
Dissecação cadavérica |
A AMS deu origem à artéria mesentérica inferior, que normalmente se origina da aorta abdominal. E embora emergindo da AMS, tinha os mesmos ramos que uma artéria mesentérica inferior. |
Koops A. et al. (2004) |
604 exames de pacientes suspeitos de malignidades hepáticas ou pancreáticas e doadores parciais de fígado. |
Análise de angiografias celíaca e mesentérica superior |
A anatomia arterial considerada normal na literatura foi encontrada em 79,1% dos exames. A artéria hepática direita aberrante ou acessória (ARC) ramificou-se da artéria mesentérica superior em 11,9% dos casos. |
Matusz P. et al. (2013) |
Um homem de 44 anos de idade |
Angiotomografia de tomografia computadorizada |
O tronco celíaco e a artéria mesentérica superior são originárias da aorta torácica (TA) 21 mm e 9 mm acima do hiato aórtico, respectivamente. O curso da AMS desce tanto no nível torácico e abdominal, fazendo um ângulo de 17°, e tendo uma distância aortomesentérica de 9 mm ao nível da terceira parte do duodeno. |
Olave E. et al. (2009) |
31 pacientes, chilenos, adultos, de ambos os sexos |
Tomografia Computadorizada Helicoidal |
A artéria mesentérica superior foi encontrada em 100% dos casos. O nível de origem foi sempre craniano para a origem das artérias renais. O nível de origem da artéria mesentérica Superior foi observado em relação à vértebra de Ll em 16 casos e ao nível da vértebra de L2 em 8 casos. |
Olga K et al. (2010) |
201 pacientes (91 mulheres e 110 homens) |
Angiografias de tomografia computadorizada (CTA) |
Em 88 pacientes (43,8%), havia variações anatômicas das artérias ramificadas da aorta abdominal, incluindo variações da artéria mesentérica superior em 4 (2%) pacientes. A origem comum do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior - o tronco celíaco-mesentérico - foi observada em 3 pacientes (1,5%). A presença simultânea do tronco gastroesplênico e do tronco hepatomesentérico foi encontrada em 1 paciente (0,5%). |
Saša R. et al. (2016) |
Um prematuro de 29 semanas |
Ultrassonografia e Radiografia abdominal |
A exploração da cavidade abdominal constatou atresia duodenal na segunda porção do duodeno com ausência da terceira e quarta porção, bem como inexistência da artéria mesentérica superior e atresia de casca de maçã do jejuno. |
Sebben G. et al. (2013) |
45 cadáveres |
Dissecação cadavérica |
Dentre os 45 cadáveres analisados, 7 apresentaram variações anatômicas relacionadas a AMS.Em três casos, a artéria hepática direita originou-se da AMS, corresponde a 10% da amostra. Já em dois dos cadáveres, a AMS deu origem a artéria hepática comum. Também foi encontrado um único caso da artéria hepática esquerda surgindoda AMS e um caso da AMS originando a artéria gastroduodenal. |
Taha K. et al. (2017) |
Um cadáver masculino sudanês de 38 anos de idade |
Dissecação cadavérica |
Observou-se a AMS formando um arco sobre a confluência da veia cava inferior e veia renal esquerda. Outras variações foram encontradas: 1) A AMS compartilhou a mesma origem do tronco celíaco; 2) A origem incomum da artériahepática direita. |
Torres A. et al. (1999) |
Recém-nascido de 34 semanas com atresiainstestinal |
Ultrassonografia e Radiografias abdominais |
O exame ultrassonográfico do abdome sugeriu a ausência da AMS pouco além da sua retirada da aorta abdominal e com hipertrofia do eixo celíaco. Os dois terços distais do cólon transverso, descendente e retossigmoide estavam presentes. Não foram observadas calcificações na cavidade abdominal, como ocorre ocasionalmente com atresias intestinais. |
Weber D; Freeman N. (1999) |
Recém-nascido de 36 semanas com atresiaduodenojejunal |
Laparotomia |
Houve perda da terceira e quarta partes do duodeno devido à ausência de ramo da AMS. . O segmento distal do íleo é encurtado e assume a configuração helicoidal em torno de um vaso de perfusão retrógrada, que compensa a AMSausente.Este caso envolveu uma completa obliteração da AMS juntamente com uma atresia duodenal associada. |
Wu Y. et al.(2014) |
Uma mulher de69 anos |
Tomografia Computadorizada |
O estudo revelou a ausência completa da AMS e dilatação compensatória da artéria mesentérica inferior. O aneurisma da artéria esplênica e as artérias frênicas inferiores que surgiram aberrantemente da aorta no mesmo nível do tronco celíaco, também foram observadas. |
Yakura T. et al. (2017) |
Cadáver do sexo feminino 86 anos |
Dissecação cadavérica |
A AMS deu origem à artéria cística. A artéria cólica média estava ausente e a artéria cólica esquerda que se ramificava da artéria mesentérica inferior estava distribuída ao longo de toda a extensão do cólon transverso. |
Yoo S. et al. (2011) |
Cadáver de uma mulher coreana de 82 anos |
Dissecação cadavérica |
A AMSdeu origem a artéria mesentérica inferior como seu segundo ramo. Os vasos longitudinais da anastomose entre a artéria mesentérica superior e a artéria mesentérica inferior sobreviveram para formar a artéria mesentérica comum. |