RESUMO
O experimento foi realizado no setor de avicultura/UFRRJ, utilizando 348 galinhas semipesadas (linhagem Dekalb Brown), com 52 semanas de idade, criadas sob dois sistemas de produção: cage-free e em gaiolas. Os dados obtidos pela análise físico-química e microbiológica dos ovos e a resistência óssea à quebra foram submetidos à análise de variância. No caso de ocorrerem efeitos dos diferentes sistemas de produção, foi aplicado o teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias. A qualidade físico-química foi igualmente favorecida pelos dois sistemas de produção, indicando que as circunstâncias experimentais propiciaram condições adequadas para a formação de ovos de boa qualidade. O sistema de gaiola não desfavoreceu as características ósseas das galinhas, apontando que, em densidades adequadas, a gaiola pode não exercer um fator prejudicial para a qualidade óssea. O sistema de produção cage-free piorou a contaminação da casca, comprovando que ovos postos em ninhos são mais contaminados em comparação aos produzidos em gaiolas.
Palavras-chave: microbiologia da casca; qualidade dos ovos; resistência óssea