Resumo:
Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar a eficiência de dois novos métodos para experimentos de eclosão de zooplâncton ex situ, comparados com um método tradicional. Ambos os métodos propostos foram especificamente projetados para minimizar a ressuspensão de sedimentos durante a amostragem de indivíduos eclodidos quando não há isolamento prévio dos ovos.
Métodos Amostras de sedimentos foram coletadas de lagos rasos, homogeneizadas e incubadas por 18 dias em condições laboratoriais estáveis. O método tradicional (1M) envolveu uma simples filtração da água dos sedimentos incubados. O método chamado “filtragem por funil invertido” (2M) inclui um funil invertido localizado acima do sedimento para capturar zooplâncton que passasse pela abertura do funil, e o método “filtragem por níveis” (3M) envolveu placas perfuradas acima do sedimento. A eficiência de cada método foi avaliada analisando a abundância cumulativa e o número de táxons no zooplâncton total eclodido, rotíferos e microcrustáceos, bem como a composição geral.
Resultados Os novos métodos propostos favoreceram significativamente uma maior abundância do que 1M para zooplâncton total e rotíferos. Além disso, 3M superou 2M no caso das capturas de eclosão de microcrustáceos. Conclusões: Nossos resultados sugerem que, apesar de todos os métodos analisados serem adequados para estudar eclosões de zooplâncton, os novos métodos propostos que incorporam estruturas internas para minimizar a ressuspensão de sedimentos apresentaram maior eficiência de captura.
Palavras-chave: métodos; experimentos ex situ; ovos de resistência; zooplâncton passivo; sedimento