OBJETIVO: Estudar o valor do ritmo de base e das ondas agudas positivas no eletrencefalograma neonatal como prognóstico da paralisia cerebral. MÉTODO: Nós estudamos, prospectiva e sequencialmente, 73 recém-nascidos que apresentaram complicações neonatais graves (anoxia neonatal, crises convulsivas, desconforto respiratório, septicemia e meningite). Dezenove recém-nascidos foram excluídos e 54 crianças formaram o objeto do nosso estudo e foram seguidas por 2 anos. Nós analisamos a idade gestacional, a idade corrigida, o ritmo de base e as ondas agudas positivas, que foram correlacionadas com a paralisia cerebral. RESULTADOS: Não houve correlação estatisticamente significante entre as idades gestacional e corrigida com a paralisia cerebral; o ritmo de base foi correlacionado com a paralisia cerebral, tanto quanto as ondas agudas positivas. CONCLUSÃO: Crianças com o eletrencefalograma com o ritmo de base marcadamente anormal e ondas agudas positivas estão associadas com pior prognóstico neurológico.
neonatal; paralisia cerebral; recém-nascido; anoxia; crises; sepsis; meningite; crianças; idade gestacional; prognóstico