OBJETIVO: Avaliar a dificuldade do teste auditivo compassado de audição seriada (PASAT) em uma população de alto nível intelectual, sob condições ideais para testes cognitivos. MÉTODO: Cem estudantes de medicina se submeteram ao PASAT. Eles haviam dormido bem na noite anterior, tinham comido antes da avaliação, não estavam em uso de qualquer droga que pudesse afetar o sistema nervoso central e não apresentavam depressão, ansiedade ou qualquer doença crônica. RESULTADOS: A média de acertos na versão de três segundos do PASAT foi 57,5% e, para a versão de dois segundos, a média foi 44,3%. CONCLUSÃO: Mesmo sob condições ideais, PASAT é um teste muito difícil para a população geral. Talvez ele não seja ideal para que os neurologistas triem, avaliem e façam seguimento da função cognitiva na esclerose múltipla.
esclerose múltipla; PASAT; cognição; teste