Estudo clínico e psicológico de um jovem psicopata, apresentando comportamento pueril e esquizóide, obcessões grafomaníacas, tendências homossexuais e tendo cometido, ainda, atos anti-sociais ("escroqueries"). O A. praticou dois testes de Rorschach, com um ano de intervalo. Discute a dificuldade que ainda existe na definição da homossexualidade por intermédio deste teste, e considera a grafomania pueril do paciente como uma forma de retorno afetivo ao estádio de grafismos lúdicos. Realmente, segundo o A., o quadro clínico apresentado pelo paciente poderia ser considerado como expressão de um retrocesso afetivo, que englobaria a puerilidade do doente, suas obcessões grafomaníacas e a pederastia (esta última, como expressão simbólica da indiferenciação psicossexual).