OBJETIVO E MÉTODO: Avaliar os aspectos clínicos e histopatológicos, o tipo de tratamento e a evolução de 20 crianças menores de três anos de idade, com o diagnóstico de tumor de sistema nervoso central, que foram tratadas em nossa Instituição no período de janeiro de 1997 a maio de 2001. RESULTADOS: O astrocitoma foi o tumor mais comum (n=7), seguido pelo ependimoma (n=3), meduloblastoma (n=2), craniofaringioma (n=2) e ganglioglioma desmoplásico infantil (n=2). A localização do tumor foi predominantemente supratentorial. A média de seguimento foi 20,2 meses e houve recidiva em sete casos. Para cada tipo de tumor enfatizamos o tipo de tratamento recomendado na atualidade. CONCLUSÃO: Embora o tempo de seguimento não seja suficiente, ainda, para analisar a sobrevida, foi notada nítida tendência a melhor prognóstico em comparação com a casuística proviniente de nossa Instituição que analisou casos abordados antes da década de 90.
tumores cerebrais; crianças; tumores do sistema nervoso central; tratamento neurooncológico