RESUMO
Antecedentes: O diagnóstico da doença de Parkinson (DP) pode ser desafiador, principalmente nas fases iniciais da doença, embora tenha critérios clínicos atualizados e validados. Os avanços recentes em neuroimagem na DP, além do seu papel já consolidado de excluir causas secundárias e outras causas neurodegenerativas de parkinsonismo, tem contribuído para uma maior confiabilidade no diagnóstico em diferentes estágios da doença. Nesta revisão, nós destacamos os principais avanços de ressonância magnética e imagem do transportador de dopamina em auxiliar o diagnóstico de DP.
Objetivo: realizar uma revisão acerca do conhecimento atual sobre o papel da ressonância magnética e imagem do transportador de dopamina no diagnóstico de doença de Parkinson.
Método: Realizamos uma revisão não sistemática da literatura através da base de dados PubMed, utilizando as palavras-chave "Parkinson", “magnetic resonance imaging”, “diffusion tensor”, “diffusion-weighted”, “neuromelanin”, “nigrosome-1”, “single-photon emission computed tomography”, “dopamine transporter imaging”. A busca foi restrita a artigos escritos em inglês, publicados entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2022.
Resultados: O diagnóstico de doença de Parkinson continua sendo um diagnóstico clínico, contudo, novos biomarcadores de neuroimagem são promissores para o aumento da acurácia diagnóstica, especialmente em fases mais precoces da doença.
Conclusão: A validação futura de novos biomarcadores de imagem traz a expectativa de um maior papel da neuroimagem no diagnóstico de doença de Parkinson nos próximos anos.
Palavras-chave: Doença de Parkinson; Transtornos Parkinsonianos; Imagem de Tensor de Difusão; Melaninas; Imageamento por Ressonância Magnética; Imagem de Difusão por Ressonância Magnética