A doença cerebrovascular isquêmica (DCVI) representa a maior causa de hospitalização aguda por problemas neurológicos. Recentes avanços diagnósticos e terapêuticos, provenientes de pesquisa em áreas básicas, prometem modificar o atual panorama de desesperança terapêutica em curto prazo. No presente artigo, o autor revê parte de sua experiência no campo das DCVI e, com base em dados de pesquisa básica e clínica, discute aspectos essenciais de classificação, diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento, enfatizando o ponto de vista do clínico praticante à beira do leito.