Foram estudados 44 casos de meningomielorradiculopatias primárias agudas e sub-agudas com relação ao perfil evolutivo da citologia e da concentração proteica do líquido cefalorraqueano nas diversas fases da doença. A evolução da pleocitose para níveis normais ou próximos da normalidade ocorreu na maioria dos casos (96%) ao término do período de estudo (60 dias). A hiperproteinorraquia evoluiu com padrão semelhante, embora de modo mais lento. A análise comparativa desses dados à evolução clínica dos pacientes, inclusive dos efeitos benéficos da terapêutica por ACTH ou corticosteróides em um grupo deles, sugere a importância de fatores autoimunes na deflagração da doença.