Os autores descrevem o caso de urna paciente de 38 anos de idade, com doença de Graves, que desenvolveu sinais e sintomas compatíveis a polineuropatia sensitivo-motora durante o tratamento com propiltiouracil. Após a retirada gradual da referida droga, o quadro neurológico desapareceu por completo. Sendo extremamente incomum o surgimento de neuropatia periférica secundaria ao hipertiroidismo e em vista do uso corriqueiro do propiltiouracil no tratamento dessa enfermidade endocrina, os autores chamam a atenção para a possível participação do fármaco como agente etiológico de neuropatia periférica em enfermos usuários do propiltiouracil.
hipertiroidismo; neuropatía periférica; propiltiouracil