A produção do vírus de poliedrose nuclear (VPN) de Anticarsia gemmatalis Hübner em laboratório foi avaliada para lagartas de 1,0, 1,5, 2,0 e 2,5 cm inoculadas com duas doses do vírus (10(6) e 10(7) corpos poliédricos de inclusão-CPI/ml), pulverizadas sobre a dieta artificial do inseto. As larvas inoculadas com 2,0 cm, na maior dose, proporcionaram os maiores rendimentos na produção do VPN. No entanto, as perdas foram elevadas (42,4% a 64,0%), devido ao canibalismo, mortes por outras causas e sobrevivência à infecção. Num outro experimento foram utilizadas duas doses do VPN (1,0 x 10(7) e 4,0 x 10(7) CPI/ml), três densidades de lagartas/copo (25, 20 e 15), inoculadas no início do 4° instar (I4L); final do 4° instar (F4L); inicio do 5° instar (I5L) e final do 5° instar (F5L). A maior produção do VPN ocorreu para I5L, com 25 lagartas por copo, em ambas as doses, com uma eficiência em tomo de 90%, a despeito da diminuição do número de CPI/lagarta e o aumento do canibalismo com o incremento na densidade de lagartas/copo.
Insecta; lagarta-da-soja; baculovirus