Open-access Exploring fiberglass post numbers for enhanced fatigue resistance in molars without coronary remnants

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga de molares sem um remanescente coronário, utilizando zero, um, dois ou três pinos de fibra de vidro. Quarenta molares humanos livres de cárie e fissuras, com porções coronárias removidas ao nível do assoalho da câmara pulpar, foram alocados aleatoriamente em quatro grupos (n=10). Após o tratamento endodôntico, os pinos (Whitepost DC/DC.E 0.5, 1.0, FGM) foram silanizados (agente silano, Angelus) e cimentados com um cimento resinoso autoadesivo (RelyX U200, 3M ESPE). Núcleos de resina composta (Z350, 3M ESPE) foram construídos, coroas metálicas foram fabricadas e cimentadas usando o mesmo sistema de cimentação. As amostras foram submetidas a testes de fadiga cíclica a 45°, aplicando carga na superfície oclusal a 10 Hz e carga inicial de 100 N por 10.000 ciclos, com incrementos de 50 N a cada 10.000 ciclos até a ocorrência da falha. Os dados de carga de falha por fadiga e ciclos até a falha foram registrados e submetidos à análise de sobrevivência por meio de testes post hoc de Kaplan-Meier e Mantel-Cox, além de análise de Weibull. Os padrões de fratura das coroas que falharam foram analisados qualitativamente. O grupo sem pinos apresentou o desempenho mais baixo em fadiga (p < 0,05) tanto para carga de falha por fadiga quanto para ciclos até a falha. Um desempenho superior em fadiga foi observado no grupo com três pinos, seguido pelos grupos com um ou dois pinos, corroborado pelo parâmetro de resistência característica de Weibull. Os módulos de Weibull foram semelhantes entre as condições. Todas as amostras apresentaram falha envolvendo desprendimento do conjunto restaurador (pinos/núcleo/coroa) com uma porção do remanescente dentário, sem fratura do dente. Portanto, ao restaurar molares mandibulares sem remanescente coronário, o uso de pinos de fibra de vidro promove uma maior resistência à fadiga a cargas oblíquas.

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