Manejo fitoquímico do nematoide do nódulo de raiz (Meloidogyne incognita) kofoid e do chitwood branco por Artemisia spp. em tomate (Lycopersicon esculentum L.)

Resumo

Experimentos in vitro e de triagem foram conduzidos para investigar a eficácia de treze constituintes fitoquímicos de Artemisia elegantissimia e A. incisa no nematóide de galhas, Meloidogyne incognita em tomateiro (Lycopersicon esculentum L.) cv. Rio Grande. Um controle positivo (carbofuran) e controle negativo (H₂O) também foram utilizados para comparação. A eficácia dos fitoquímicos contra a mortalidade juvenil (J2s) e a inibição da eclosão de ovos foram avaliadas após 24, 48 e 72 horas de incubação em três concentrações, tais como: 0,1; 0,2 e 0,3 mg/mL em condições in vitro. Dentre os treze fitoquímicos, isoscopletina (cumarina), carbofurano e apigenina (flavonoide) apresentaram a maior mortalidade e a inibição da eclosão de ovos de M. incognita em todos os intervalos. A inibição da mortalidade dos ovos e J2s foi a maior (90,0%) e (96,0%) na concentração de 0,3 mg/mL. A aplicação de fitoquímicos causou redução no número de galhas, índice de fricção e massa de ovos no tomateiro e melhorou os parâmetros de crescimento das plantas em condições de triagem. Números de galhas (1,50), índice de insetos galhadores (1,00), número de juvenis (4,83) e massas de ovos (4,00) foram bastante reduzidos e os parâmetros de crescimento das plantas, como altura da planta (28,48 cm), peso fresco (72,13 g) e seco (35,99 g), raiz fresca (6,58 g) e peso seco (1,43 g) foram significativamente aumentados usando isoscopletina. Na relação atividade estrutura, juvenis de M. incognita, exibiram variações em sua forma e posturas após a morte quando expostos a diferentes concentrações de fitoquímicos de Artemisia spp. O presente estudo sugere que os fitoquímicos à base de artemísia possuem fortes efeitos nematicidas e podem ser usados ​​eficazmente em um programa integrado de controle de doenças contra nematóides de galhas.

Palavras-chave:  Artemisia spp.; Meloidogyne incognita; tomate; fitoquímicos; gestão ecoamigável