Procurou-se determinar, em nível de laboratório, por meio de infestações artificiais uniformes, fontes de resistência ao bicho-mineiro Perileucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842), entre as espécies Coffea stenophyila, C. salvatríx, C. racemosa, C. liberíca, C. eugenioides, C. kapakata, C. dewevrei, C. brevípes, C. congensis e C, canephora e os cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo de C. arábica. Utilizaram-se testes de livre escolha e de confinamento, sendo avaliados os seguintes parâmetros: oviposição, número de discos lesionados por parcela, nota visual, área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta. De acordo com os parâmetros analisados, pode-se, com relação ao número de pontos atribuídos na avaliação visual e quanto à porcentagem de discos lesionados, agrupar as espécies C. stenophyila, C. brevipes, C. liberíca e C. salvatrix, como altamente resistentes; C. racemosa, C. kapakata, C. dewevrei e C. eugenioides, como moderadamente resistentes, e C. congensis, C. canephora e C. arabica, como suscetíveis. Considerando os parâmetros área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta, C. arabica pode ser classificada como altamente suscetível, mantendo-se C. congensis e C. canephora como suscetíveis.
Coffea spp. bicho-mineiro; Períleucoptera coffeella; resistência genética