Pesquisaram-se ambientes, períodos de conservação e meios de cultura para germinação do pólen, além de frutificação afetiva sob autopolinízação e polinização aberta em 25 cultivares e seleções de pessegueiros e nectarineiras do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico (IAC). Os pólens conservados em dessecador a 0 ± 1 °C mantiveram por 60 dias ates taxas de germinação (acima de 70%). Em ambiente de laboratório (25 +1 2ªC), o pólen perdeu rapidamente sua viabilidade; após o 3° dia de armazenamento, o vigor germinativo diminuiu progressivamente. A melhor germinação do pólen in vitro (89%) ocorreu em meio contendo solução salina de Murashige & Skoog, sacarose 5% e ágar 0,7%. Os cultivates a seleções analisados mostraram-se autoférteis, excetuando-se a nectarina IACN1574-25, que apresentou a característica genética da androesterilidade. As altas frutificações efetivas, tanto sob autopolinização quanto polinização livre (> 50%), foram obtidas pelos cultivares Jóia-1, Ouromel-3, Aurora-1 , Aurora-2 e Flordaprince e híbridos IAC 680-13 e IAC 680-178.
pêssego; nectarina; Prunus persica; germinação do pólen in vitro; autopolinização; polinização aberta; frutificação; androesterilidade; autofertilidade