Neste artigo os autores relatam os resultados do análise química dos solos de três ensaios, conduzidos em diferentes locolidades do Estado de São Paulo, e nos quais foi estudado principalmente o efeito fertilizante da mucuna preta (Stizolobium sp.), intercalada na cultura do milho. Os tratamentos comparados foram: sem adubo; calcário; fósforo e potássio; calcário, fósforo e potássio; mucuna; calcário e mucuna; fósforo, potássio e mucuna; calcário, fósforo, potássio e mucuna. A mucuna foi semeada entre as fileiras do milho, após o início do florescimento dêste, sendo incorporada ao solo, de mistura com a palhaça do milho, algumas semanas depois da colheita das espigas. Instalados em 1945-46, os ensaios foram anualmente adubados e plantados até 1954-55. A análise dos solos, feita após o última colheita, mostrou que o emprêgo do calcário e dos adubos fosfatado e potássico determinou substancial aumento na concentração dos elementos fertilizantes nêles contidos, e que a intercalação da mucuna, embora tenha provocado considerável aumento na produção do milho, não aumentou o teor de matéria orgânica dos solos em aprêço e pràticamente não lhes modificou as características químicas estudadas.