De Groef et al.12
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147 mulheres no GC 53±9 anos e GI 54±7 anos. |
Uma pergunta referente ao ponto de prevalência da dor, região de ombro e pescoço, braço, axila, lado do tronco e região das mamas (sim/não). Dor EAV e McGill. Funcionalidade de membro superior (MS) DASH. QV SF-36. |
Ensaio clínico randomizado dividido em 2 grupos. GC (n=74). GI (n=69). Todas as pacientes foram avaliadas antes da cirurgia e 2, 4, 9 e 12 meses após a cirurgia. |
Todas as participantes (n=147) quatro meses antes da randomização realizaram fisioterapia. GC realizaram fisioterapia e tratamento placebo GI realizaram fisioterapia e terapia miofascial. |
Não houve diferenças significativas na taxa de prevalência da dor e na intensidade entre GI e o GC. Nenhuma diferença significativa na função de ombro e QV nos grupos tanto a curto e a longo prazo. |
Ibrahim et al.8
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59 mulheres com 39,2±5,0 anos. |
Informações gerais. ADM foi utilizado o goniômetro para os movimentos de flexão, abdução, adução, RE e RI. Presença de dor (sim/não) durante os movimentos isolados. Força de punho foi medida utilizando um dinamômetro de mão. |
Estudo prospectivo randomizado. 6 avaliações (T1) após a cirurgia e antes da radioterapia, (T2) após o término da radioterapia, (T3) 3 meses, (T4) 6 meses, (T5) 12 meses e (T6) 18 meses após a radioterapia. |
GC (n=30) receberam cuidados padrão (informações gerais e incentivo ao estilo de vida saudável com prática de exercício físico). GI (n=29) programa de 12 semanas de exercícios que iniciou nas primeiras três a quatro semanas após a radioterapia. |
T1-T2 os níveis de dor no pós-operatório foram menores no GI para os movimentos de RE, flexão e abdução. T3-T4 o GI teve melhora na ADM nos movimentos de RE e abdução, os mesmos movimentos estavam diminuídos no GC. Os níveis de dor estavam diminuídos no GI para os movimentos de flexão, abdução e RE e aumento na incidência da dor nos mesmos movimentos no GC. T5-T6 após 12 meses da radioterapia o GI não relatou dor em todos os movimentos exceto para a RE. A recorrência da dor no GI aos 18 meses após a radioterapia estava presente em todos os movimentos do ombro. Em contraste o GC aos 12 meses após a radiação relatou dor em todos movimentos e persistiu aos 18 meses após a radioterapia nos movimentos de flexão e RE. |
House et al.13
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6 mulheres com 57±8 anos. |
Dor avaliada pela NRS. Função de MS, FMS e CAHAI-9. Função de mão JHFT. BDI. Força de mão dinamômetro. Força de punho com pesos. |
Estudo piloto |
Treinamento de duas vezes na semana durante oito semanas com reabilitação robótica, cada sessão durava em média de 20 a 50 minutos. |
A dor foi mensurada no início e ao final de cada sessão com diminuição de 20% da gravidade relatada. Os movimentos de MS melhoraram (p=0,02). Os resultados da escala BDI foram estatisticamente significante pós-treino (p=0,01). |
Cho et al.14
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48 mulheres com 50±7 anos no grupo de fisioterapia (PT) e 46±6 anos no grupo fisioterapia combinada com drenagem linfática manual (PTMLD). |
Avaliação do linfedema perimetria. Força dinamômetro manual. ADM de ombro inclinometer digital. QV EORT QLQ-C30. Funcionalidade DASH. Presença visível e palpável do cordão axilar. |
Randomizado |
Os dois grupos, sendo um PT (n=24) e outro grupo PTMLD (n=24). Três vezes na semana durante quatro semanas. |
Em ambos os grupos houve melhora significativa no papel físico, emocional e social, na fadiga e dor (p<0,05). O volume do braço aumentou significativamente ao longo do tempo no grupo PT (p<0,05). O grupo PTMLD diminuiu significativamente o escore NRS em comparação ao grupo PT (p<0,05). O mesmo ocorreu com base no EORT QLQ-C30. A dor também foi significativamente diminuída no grupo PTMLD em comparação com grupo PT (p<0,05). Foi observada diminuição significativa no volume do braço no grupo PTMLD (p<0,05). |
Zengin Alpozgen et al.9
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57 mulheres com 46,22±11,19 anos, no grupo de Pilates (PE), 51,94±8,05 no grupo de exercícios (CE) e 51,53±13,81 no grupo de exercícios em casa (HE). |
Dor avaliada pela EAV. ADM de ombro goniômetro digital. Força dinamômetro digital. Funcionalidade de MS DASH e Constant-Murley. |
Randomizado |
Três grupos: PE (n=18), Grupo de exercícios de alongamentos, fortalecimento e exercícios para amplitude de movimento de ombro (CE) (n=18) e o grupo que realizou exercícios em casa (HE) (n=19). Os grupos PE e CE receberam a supervisão de um fisioterapeuta três vezes na semana durante oito semanas. |
A dor em movimento diminuiu significativamente em todos os grupos (p<0,001). A dor em repouso também melhorou significativamente em todos os grupos PE (p=0,004), CE (p=0,002) e HE (p=0,005). A força muscular aumentou nos grupos PE e CE. Na ADM o grupo CE teve uma melhora em todos os movimentos de ombro (p<0,001), no grupo de PE somente nos movimentos de flexão de ombro (p=0,001), abdução de ombro (p=0,002), no grupo HE somente no movimento de abdução de ombro (p=0,002). Houve melhora significativa na funcionalidade de MS para os grupos PE e CE (p<0,001). |
Angooti Oshnari et al.15
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36 mulheres com 53±10,28 anos |
Volume do braço foi calculado com a porcentagem de redução do volume do braço (PVR) Dor EAV |
Estudo quase-experimental. |
1ª fase - seis vezes por semana durante duas semanas, foi realizada por um fisioterapeuta drenagem linfática manual (MLD). 2ª fase - manutenção, durante duas semanas incluiu diariamente drenagem linfática realizada pelo paciente (SLD) com acompanhamento do fisioterapeuta duas vezes na semana. |
A drenagem linfática foi eficiente na redução de edema linfático e dor em mulheres após cirurgia de câncer de mama. |
Rett et al.16
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39 mulheres com 50,6±10,8 anos |
ADM por Goniometria. EAV - Intensidade da dor. McGill (Br-MPQ) caracterização da dor. |
Estudo analítico descritivo e longitudinal. |
Foram realizadas 20 sessões de fisioterapia, 3 vezes na semana, com duração de 60 minutos. Os exercícios foram de alongamento de cervical e exercícios ativos-livres de flexão, extensão, abdução, adução, RI e RE. |
Foi encontrada diminuição da dor na escala EAV de 3,8±1,7 para 3,0±1,9, quando comparada da 1ª sessão para a 10ª sessão. Da 1ª sessão para a 20ª sessão não foi observada a diminuição da dor (p=0,09) e da 10ª sessão para a 20ª sessão (p=0,79). Na escala Br-MPQ da 1ª sessão (p=0,0021) e a 10ª sessão (p=0,0159) e da 1ª(p=0,0001) sessão para a 20ª(p=0,0003). Houve melhora da ADM em todos os movimentos e não foi encontrada associação entre ADM e a intensidade da dor. |
Keays et al.10
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4 mulheres |
ADM por Goniometria. Funcionalidade de MS questionário autorrelatado de 12 itens. Dor - BPI Humor - (POMS) Linfedema - Perimetria |
Não apresentado |
Exercícios específicos do método Pilates, durante 12 semanas, três vezes na semana. |
Todas as mulheres melhoraram a flexão e RE de ombro e 2 mulheres melhoraram a abdução e RI. 3 mulheres apresentaram escore zero para a dor. 3 mulheres demonstraram melhora do humor. Na análise da funcionalidade de MS 2 mulheres relataram melhora e apenas 1 mulher manteve estável a funcionalidade de MS. |