RESUMO:
Objetivo: analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang com Diabetes Mellitus tipo 2.
Método: estudo transversal, realizado por meio de entrevista e consulta aos prontuários com indígenas da etnia Kaingang, residentes em uma terra indígena localizada na região norte do Paraná-Brasil. Para análise dos dados, utilizaram-se os testes t de Student e do qui-quadrado.
Resultados: a idade média dos 45 participantes foi de 56,3 ± 12,4 anos. A maioria apresentou excesso de peso e a medida da circunferência da cintura das mulheres foi superior ao indicativo de risco. A média de hemoglobina glicada foi de 9,6 ± 2,7%; e de glicemia venosa foi de 189,1 ± 95,3 mg/dL.
Conclusão: analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang gera subsídios para o planejamento de ações de rastreamento precoce, prevenção e acompanhamento das condições crônicas na população indígena.
DESCRITORES: Diabetes Mellitus; Povos Indígenas; Antropometria; Comportamento Sedentário.
HIGHLIGHTS
1. As tradições e costumes indígenas sofreram influência de não indígenas.
2. Mulheres indígenas com diabetes estão com circunferência de cintura alterada.
3. Importância de estratégias de rastreio de diabetes em indígenas.