Paula et al., 201232
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Transversal (n = 225) |
Avaliar possíveis associações entre os grupos alimentares recomendados pela dieta DASH e os valores de PA em pacientes com DMT2. |
Ingestão diária de 80g de frutas/1000kcal ou 50g de vegetais/1000kcal reduziram a chance de PA elevada em 22%, após ajuste para fatores de confusão. |
O consumo de frutas e vegetais está associado a menores valores de PA nos indivíduos avaliados. |
Lima et al., 201315
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Ensaio clínico randomizado (n = 206) |
Avaliar o impacto de uma dieta brasileira de baixo índice glicêmico combinada com os princípios da DASH-sodium nos níveis de PA e excreção urinária de Na e K em pacientes hipertensos em uma região carente do Brasil. |
GC recebeu orientação padrão para redução da ingestão de sal, enquanto o GE recebeu orientação e um cardápio baseado na dieta DASH-sodium e de baixo IG. Após 6 meses observou-se redução da PAS em 14,4mmHg e da PAD em 9,7mmHg no GE, enquanto no GC essa redução foi de 6,7 e 4,6mmHg, respectivamente. Após ajuste para fatores de confusão, a redução no GE foi de 12,1 e 7,9 mmHg, respectivamente. Excreção urinária de Na reduziu 43,4mEq/24horas no GE. Observou-se aumento no consumo de vegetais (2,97 para 5,85 porções), frutas (4,09 para 7,18 porções), feijões (1,94 para 3,13 porções) e peixe (1,8 para 2,74 porções) no GE. |
A dieta utilizada é viável para a redução da excreção urinária de Na e da PA, podendo ter impacto na saúde pública. |
Lima et al., 201416
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Ensaio clínico randomizado controlado (n = 206) |
Avaliar o impacto da dieta BRADA, baseada na dieta DASH-sodium e baixo IG, sobre a redução de lipídios e glicemia em pacientes com HA em região de baixa renda no Brasil. |
GE recebeu orientação e cardápios mensais baseados na dieta BRADA, enquanto o GC recebeu orientações padrão baseadas na redução da ingestão de sal. Após 6 meses, observou-se redução na glicemia de jejum, Hbglicada, CT e LDL-c, em ambos os grupos e com diferença significante entre os grupos (p<0,01 para todos os parâmetros). |
A dieta BRADA é eficaz para tratar HA, melhorar o perfil lipídico e outros fatores de risco para DCV. |
Drehmer et al., 201733
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Coorte multicêntrico (dados analisados no período basal) (n = 10.010) |
Identificar padrões alimentares em adultos brasileiros, aplicar um índice de qualidade da dieta DASH (pontuação) e verificar associação com SM e novos casos de DM. |
Foram identificados 4 padrões alimentares: 1) frutas e vegetais, 2) fastfood brasileiro, 3) alimentação tradicional do brasileiro, e 4) alimentos e bebidas diet e light. Observou-se associação inversa entre a pontuação da dieta DASH e SM, PA e CC. |
A associação inversa encontrada entre fastfood brasileiro e a pontuação da dieta DASH com novos casos de DM e SM sustenta a hipótese de efeitos benéficos de derivados do leite no metabolismo e a frequência de SM foi menor com maior adesão à dieta DASH. |