Resumo
O artigo trata da interface entre gênero, classes sociais e (bio)tecnologias destinadas ao aprimoramento da estética corporal. Dialogando com os estudos de gênero, investiga como essas (bio)tecnologias atuam na produção de corpos e feminilidades contemporâneos em diferentes grupos sociais, baseando-se em pesquisas etnográficas realizadas em circuitos onde essas intervenções são realizadas. Analisa-se os usos, sentidos e moralidades atribuídos a elas, mostrando como fabricam convenções ao mesmo tempo estéticas, morais e corporais de feminilidade, num processo também atravessado por distinções e pertencimentos de classe.
Palavras-chave: Corpo; Gênero; Classe Social; Biomedicalização