O objetivo desse estudo foi diagnosticar o destino dos resíduos sólidos urbanos na região da AMAI (SC), composta por catorze municípios. Foram aplicados questionários às prefeituras e realizadas visitas nos municípios para mapear tanto lixões ativos e desativados como aterros controlados e sanitários. Os parâmetros utilizados foram: existência de cercas; tipo de cobertura; retirada dos resíduos antes da cobertura; proximidades com águas superficiais; presença de catadores ou animais; monitoramento e coleta de chorume e gás; distância de moradias e existência de coleta seletiva. A partir da pesquisa, foram localizados vinte e sete lixões desativados, sendo que dezoito deles receberam algum tipo de remediação; porém, em nenhum deles ocorreu de forma padrão. Detectou-se precariedade na remediação nos lixões desativados, pois a simples cobertura com terra não é suficiente, já que o material ali depositado continua poluindo através do chorume produzido. Atualmente, todos os municípios depositam os seus resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários localizados em Xanxerê e Xaxim. Dos quatorze municípios, somente um possui coleta seletiva e ainda de forma precária. Atualmente, coleta-se 54,15 ton/dia de resíduos, totalizando-se uma média de 0,610 g/hab.dia de lixo, a um custo de R$ 1,78/hab para os cofres públicos mensalmente.
Resíduos sólidos; Lixões; Remediação; Aterro sanitário; Coleta seletiva