RESUMO
O que os doentes, em interação com profissionais de saúde, fazem ao falar? Como se dá a comunicação humana em práticas complexas, como as práticas em saúde? Este artigo pretende refletir sobre essas questões, cooperando para o entendimento da comunicação humana focado na agência dos sujeitos em discurso. Pretende também cooperar para as reflexões sobre a importância da narrativa, não apenas como espaço de agenciamento na prática em pauta, mas também como nova forma de construção de saberes, inclusive científicos. A perspectiva que permeia toda a reflexão é a pragmática, que entende a linguagem como performativa (Austin, 1975) e lugar por excelência da construção identitária (Rajagopalan, 2006, 2006a, 2003, 2003a).
Palavras-chave: Ato de fala; discurso; narrativa; prática médica