RESUMO
O artigo retoma alguns aspectos de escritos críticos: a pergunta sobre a linguagem e seu significado político e pedagógico como limite de acesso ao conhecimento. Para isso, parte da experiência docente pela qual constata na prática que o ponto de vista de classe define o modo de abordagem metodológica e os limites de apreensão da teoria e de interpretação da realidade. Parte, ainda, do pressuposto que a abordagem crítica subentende a ruptura com o pensamento metafísico e idealista para afirmar a importância de outra concepção de história e de política inferindo que tudo é imanente e histórico, assim como tudo é político na constituição da sociedade moderna. Além do mais, acentua a dimensão política da linguagem como instrumento de consolidação da hegemonia burguesa. Por fim, aborda a lógica formal e a dialética materialista e seus desdobramentos na educação. Explicitar as diferenças entre as lógicas formal e dialética permite elucidar as dificuldades de uma prática educacional no ensino superior.
Palavras-chave: linguagem; educação; metodologia; pesquisa