Resumo
Este artigo pretende propor uma interpretação de Wavelength (1967), de Michael Snow, que privilegie a noção de processo, em detrimento da noção de estrutura, que tem sido o conceito predominante na extensa fortuna crítica do filme. A hipótese aqui apresentada é a de que podemos compreender melhor a proposta e as implicações do filme contextualizando seus procedimentos no debate da música e da arte processual nos anos 1960, a partir de uma genealogia do conceito crítico de processo e do estudo comparativo entre cinema, arte e música.
Palavras-chave Michael Snow; processo Wavelength; música processual; cinema estrutural