Resumo
O presente texto está dedicado à compreensão da significação social-histórica das smart cities no profuso rastro do imaginário tecnoutópico ocidental. A política da argumentação é flexionada por três movimentos cumulativos, assim dispostos: primeiro, as smart cities são inseridas no quadro da epistemologia crítica da glocalização mundial e de sua dinâmica informacional em tempo real; segundo, as smart cities são apreendidas no arco recente de um profundo deslocamento de padrões imaginários utópicos tradicionais em favor de tecnoteleologias emergentes, vinculadas aos media digitais e às redes interativas; e, terceiro, são mobilizados fundamentos necessários para caracterizar as smart cities como última fulgurante configuração do mencionado imaginário tecnoutópico.
Palavras-chave civilização mediática; imaginário tecnoutópico; dromocracia informacional; smart cities ; Grande Glocal