Resumo
O artigo busca pensar criticamente as bases teórico-conceituais dos estudos dos gêneros musicais, examinando o papel que tais estudos, com base no rockcentrismo, exerceram na análise das categorizações musicais. Este percurso parte da observação crítica da influência que o livro Performing Rites: on the value of popular music, do britânico Simon Frith, teve sobre as produções brasileiras. Como contraponto a esse modelo de abordagem dos gêneros musicais, observa-se que, nos últimos anos, questões de gênero, raça e geopolítica foram abordadas de modo dinâmico por meio de gêneros musicais como o brega-funk e o funk em ambientações comunicacionais diferenciadas do universo do rock tradicional que balizou as abordagens usuais das categorizações musicais.
Palavras-chave gênero musical; rockcentrismo; Simon Frith; categorizações musicais