Resumo
O artigo aborda o filme A paixão de Joana D’Arc(1927) de Carl-Theodor Dreyer, que buscou representar o estado de graça da personagem icônica, recorrendo ao uso exaustivo do primeiro plano (como evidenciado por sua vasta fortuna crítica), mas também optando por uma ambiência completamente silenciosa, que torna o filme ao mesmo tempo um documento fidedigno ao fato histórico e uma obra artística com densa organicidade. A descrição de momentos significativos da obra é amparada em referências historiográficas (Johan Huizinga e Alain Corbin) e teóricas (José Moure)
Palavras-chave cinema mudo; Carl-Theodor Dreyer; história do cinema; A paixão de Joana D’Arc