Resumo
Este artigo advoga em favor de significativas reorientações e reconceitualizações dos estudos do campo da Comunicação, de maneira a acomodar as oportunidades e desafios introduzidos pelas máquinas cada vez mais inteligentes. Particularmente, buscamos demonstrar, por um lado, como e porque a atividade comunicacional vem sendo considerada uma condição definidora da inteligência artificial (IA) e, por outro lado, como a teoria da IA e o desenvolvimento de aplicações que a envolvam complica a ideia do sujeito de comunicação, urgindo requerer modificações significantes tanto em seu aparato conceitual quanto em sua estrutura filosófica.
Palavras-chave inteligência artificial (IA); comunicação; tecnologia; teoria; Teste de Turing