Resumo
A “semiótica discursiva” fundada por Greimas estipula, a partir do ponto de vista antropológico que é o seu, que o discurso é a manifestação dos “jogos de coerções semióticas” próprios ao espírito humano. A partir dessa semiótica se constituiu progressivamente uma abordagem do discurso que se inscrevendo numa perspectiva fenomenológica, interroga os modos de participação do “sujeito enunciador” no seu dizer e no seu fazer, antes de mostrar que a significação discursiva é polifônica e que ela faz ouvir tanto a voz do logos quanto aquela da physis.
Palavras-chave coerções semióticas; discurso; enunciação; perspectiva antropológica; perspectiva fenomenológica