Open-access Autoridade, Violência e Educação1 2 3 4

Resumo

O artigo procura enfocar a relação entre violência e a crise de autoridade no contexto educativo, tendo em vista o ambiente saturado da biopolítica. Procura interpretar a obra da fase final da vida de Sigmund Freud, O homem Moisés e a religião monoteísta como um testemunho contra-hegemônico da biopolítica. A partir de algumas teses defendidas na obra, especialmente a do lugar vago da imagem do pai, estabelece relações com o papel do docente diante do cenário de violência e falta de reconhecimento da sua atuação. Conclui que é necessário desconstruir o panorama que motivou a eclosão da violência original, cabendo, agora, reconstruí-lo na perspectiva hermenêutica. Bem como indica a necessidade de repensar a biopolítica na vida do professor, sempre desafiada a tomar partido por uma autoridade repressiva ou moral.

Palavras-chave autoridade; violência; professor; hermenêutica; biopolítica

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