O objetivo deste estudo foi avaliar longitudinalmente a percepção da doença em adultos jovens com câncer. Os participantes foram 50 pacientes que responderam questionários sócio-demográficos e de dados clínicos e o Questionário de Percepção Breve de Doença (Brief IPQ). Os resultados longitudinais não revelaram alterações significativas nas percepção da doença ao longo do período de um ano. No entanto, percepções sobre a causalidade do câncer foram significativamente diferentes no mesmo período. As mulheres apresentaram mais percepções cognitivas negativas sobre o câncer do que os homens no Tempo 1 (T1), já no T2 as mulheres revelaram mais percepções emocionais negativas a respeito do câncer. Concluiu-se que a percepção da doença ao longo de um período de um ano permaneceu relativamente estável, mas existem fortes evidências de diferenças entre homens e mulheres.
percepção da doença; enfrentamento; câncer; adulto