Trata-se de uma reflexão sobre os pressupostos metafísicos e epistemológicos subjacentes à pesquisa em psicologia. O trabalho está dividido em três partes. Na primeira parte discute a importância da filosofia para a investigação social em geral, dando ênfase à pesquisa em psicologia. Na segunda parte, o cerne do artigo, reflete-se sobre três pontos específicos: primeiro, qual a especificidade do objeto que queremos investigar? Qual seu estatuto metafísico (ontológico)?; em segundo lugar, quais as implicações (pressupostos) presentes nessa mesma prática investigativa? O que está implícito, o que carregamos conosco, ao fazermos pesquisa?; finalmente, uma reflexão sobre a linguagem e a realidade a que essa linguagem se refere. Na terceira parte, a intenção é escolher algumas técnicas de pesquisa, determinados instrumentais empregados nas atividades de investigação e deixar-se surpreender sobre seus pressupostos tácitos e suas implicações. O artigo conclui com algumas considerações sobre a ética na pesquisa.
Pressupostos metafísicos na pesquisa; pressupostos epistemológicos na pesquisa; técnicas em pesquisa; ética na pesquisa