O objetivo dessa pesquisa foi gerar, por meio de técnica de computação gráfica denominada morphing, faces prototípicas masculinas e femininas a partir de amostras de pessoas que se autodeclaram brancas, pardas e pretas na região de Ribeirão Preto (SP). A cada face prototípica foram utilizadas 64 imagens de faces de voluntários. As faces prototípicas e as faces que as compuseram tiveram a tipicidade de sua cor ou raça julgada por terceiros. Os julgamentos indicaram uma concordância entre a cor/raça-autodeclarada e a heteroatribuída o que indica que os protótipos são representativos de suas respectivas categorias de cor/raça. Discute-se como as faces prototípicas podem ser empregadas em pesquisas básicas e aplicadas em percepção e reconhecimento de faces.
Face prototípica; Reconhecimento de faces; Atratividade; Peculiaridade; Tipicidade