Este estudou investigou evidências de comportamentos de apego em crianças com autismo. Participaram 10 meninos com autismo, 10 com síndrome de Down e 10 com desenvolvimento típico, equiparados pela idade, cuja média foi de, aproximadamente, 4 anos. Uma sessão de observação de brincadeira livre, com cinco episódios, foi utilizada para avaliar os comportamentos interativos da criança com a mãe e com uma pessoa não-familiar (o estranho). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, quanto à maioria dos comportamentos de apego. Contudo, o grupo com autismo apresentou uma freqüência maior de comportamento de esquiva, do que os outros grupos, apenas no 1º episódio. As comparações intragrupos mostraram que as crianças com autismo interagiram mais com a mãe, do que com o estranho. Esses resultados demonstram a ocorrência de apego entre crianças com autismo e suas mães e as vantagens de se usar análises que considerem as peculiaridades desses comportamentos.
Autismo; apego; interação mãe-criança