O interesse pelo estudo das funções executivas tem crescido nos últimos anos. O objetivo deste artigo é revisar algumas questões metodológicas e conceituais relacionadas à avaliação neuropsicológica das funções executivas. As principais limitações e dicotomias relacionadas às funções executivas são apresentadas e a importância de um modelo teórico que fundamente os instrumentos de avaliação e suas interpretações clinicas analisada. Conclui-se que as evidências provenientes da investigação das funções executivas ainda não permitem a compreensão satisfatória desses processos. Sugere-se, a adoção de um modelo específico para o estudo das funções executivas.
Neuropsicologia; Testes neuropsicológicos; Lobo frontal