Baseados na experiência de seleção e avaliação de milhares de idosos residentes em meio rural e urbano, pertencentes aos diversos estratos socioeconómicos, apresentamos procedimentos de recolha de dados recomendáveis para esta população. Considerando as diretrizes de tradução e adaptação de testes da International Test Commission (2010), propomos a administração de testes psicológicos a idosos sob a forma de entrevista, argumentando que esta é a forma mais adequada. Apresentamos e discutimos exemplos práticos e problemas comuns relativos à recolha de dados, considerando: a necessidade de nas traduções ser atendido o significado cultural e psicológico; a falta de familiaridade da maioria dos idosos com o cenário e o processo de avaliação psicológica; e, aspetos éticos vis-à-vis esta população.
Idosos; avaliação psicológica; adaptação de protocolos; International Test Commission; analfabetismo