Este estudo avaliou o gênero e a ordem de nascimento como variáveis moderadoras das práticas educativas parentais e da percepção da preferência parental a partir do ponto de vista dos filhos. Participaram da pesquisa 322 adolescentes entre 13 e 17 anos. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados: Inventário de Estilos Parentais (IEP) e um questionário desenvolvido pelos autores. Os dados foram analisados através da estatística não-paramétrica (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis). Através da análise dos resultados, constatou-se que: (a) o gênero dos filhos interfere significativamente nos índices de estilo parental; (b) as primogênitas apresentaram significativamente maior risco de sofrer com as práticas parentais negativas e (c) a percepção da preferência parental é influenciada pelo gênero e ordem de nascimento dos filhos.
Gênero; Ordem de Nascimento; Práticas Educativas Parentais