A introdução das abelhas africanas (Apis mellifera scutelata) no Brasil e sua expansão pelo Continente Americano criou a oportunidade de se estudar o processo de adaptação de uma espécie em um novo ambiente. Nesse processo, dentro da variabilidade intra-específica, a seleção normalizante pode favorecer os indivíduos que apresentam uma morfologia mais adaptativa, os quais constituirão o tipo mais freqüente encontrado na população. Para testar essa hipótese foram feitas análises morfométricas em amostras de colônias de abelhas africanizadas e em amostras da população. Também foi avaliado o desenvolvimento das colônias em termos da quantidade de cria, mel e pólen. A análise dos dados mostrou que as colônias que mais se desenvolveram são formadas por indivíduos mais próximos da média da população quanto às características morfológicas.
abelhas africanizadas; adaptação; caracteres morfológicos