Open-access Formação de mudas de goiabeira irrigadas com águas de diferentes natureza catiônica e ácido salicílico

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas, as fitomassas e a qualidade das mudas de goiabeira em função da natureza catiônica da água utilizada na irrigação e aplicação foliar de ácido salicílico. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, Pombal, PB, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 6 × 4, sendo seis composições catiônicas da água de irrigação [S1 - Testemunha (água de abastecimento); S2 - Na+; S3 - Ca2+; S4 - Na++Ca2+; S5 - Mg2+ e S6 - Na++Ca2++Mg2+], associados a quatro concentrações de ácido salicílico (0; 1,3; 2,6 e 3,9 mM), com 3 repetições. As plantas referentes à testemunha (S1) foram irrigadas com água de condutividade elétrica (CEa) de 0,3 dS m-1, enquanto outros tratamentos diferentes tipos de águas foi utilizada com CEa de 4,3 dS m-1, constituída de diferentes cátions, em forma de cloreto. Na fase de formação de mudas, a goiabeira foi sensível à água de natureza cálcica, obtendo-se diminuição acentuada no crescimento das plantas. A condutância estomática, a transpiração e o acúmulo de fitomassas das mudas de goiabeira foram mais afetados pela variação na condutividade elétrica em comparação com a natureza catiônica da água. Ácido salicílico nas concentrações de 2,9 e 1,9 mM aumentou a condutância estomática e a fitomassa seca do caule, respectivamente, em mudas de goiabeira. A água com CEa de 4,3 dS m-1 permitiu a formação de mudas de goiabeira com qualidade aceitável para o transplantio no campo, independente da natureza catiônica da água.

Palavras-chave Estresse salino; Fitormônio; Psidium guajava L

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