RESUMO
Objetivo: discutir a interseção do ser enfermeiro/ser terapeuta no campo da saúde mental.
Método: pesquisa exploratória, qualitativa, pautada na entrevista de autorrelato desenvolvida com dez enfermeiras de um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro entre junho e julho de 2017. Os dados foram analisados à luz da teoria de Travelbee.
Resultados: As enfermeiras se consideram terapeutas em função das ações desenvolvidas na prática de cuidados em Saúde Mental, apesar da fragmentação teórica do relacionamento interpessoal identificada no distanciamento da promoção de autoconhecimento, que é elemento imprescindível no processo psicoterapêutico.
Considerações finais: A forte relação entre ser e fazer da enfermagem se destaca e favorece o desenvolvimento de relações terapêuticas satisfatórias com a pessoa internada.
Descritores: Papel do Profissional de Enfermagem; Saúde Mental; Terapêutica; Enfermagem Psiquiátrica; Hospitais Psiquiátricos