RESUMO
Objetivo: Conhecer as vivências de familiares de crianças com fibrose cística à luz da teoria de Callista Roy.
Método: Pesquisa qualitativa que utilizou o referencial teórico de adaptação de Callista Roy e análise de conteúdo indutiva. Participaram do estudo 15 familiares entre 23 a 63 anos, em um hospital universitário, no período de setembro a outubro de 2018.
Resultados: Elaboraramse duas categorias: “Avaliação de estímulos” e “Avaliação de comportamentos”. A primeira gerou três subcategorias: “focal”, “contextual” e “residual”. E a segunda, quatro subcategorias: “modo fisiológico”, “autoconceito”, “função do papel” e “interdependência”.
Considerações Finais: Durante a avaliação de estímulos, foram identificados como estímulos focais a sobrecarga de trabalho e estresse. No tocante aos estímulos contextuais, percebeu-se que a vida social dos cuidadores foi prejudicada. Já quanto aos estímulos residuais, o medo da perda é constante, e infere-se que a parte emocional dos familiares é a mais afetada em comparação ao desgaste físico.
Descritores: Família; Fibrose Cística; Enfermagem Pediátrica; Enfermagem; Teoria de Enfermagem