RESUMO
Objetivo: realizar um diagnóstico situacional do comportamento de profissionais de saúde quanto às práticas de higienização das mãos em setores de alta complexidade.
Métodos: estudo quantitativo, retrospectivo, baseado em relatórios (anos de 2016 e 2017) dos setores CTI Adulto e Pediátrico de um hospital Federal do Rio de Janeiro.
Resultados: analisaram-se 1.258 oportunidades para higiene das mãos. A chance de um profissional higienizar as mãos no CTI Pediátrico é 41,61% maior que no CTI Adulto. Quanto higienizar as mãos adequadamente, a equipe médica obteve chance 39,44% menor que a equipe de enfermagem e outros tiveram chance 30,62% menor quando comparada à equipe da enfermagem. O momento “após o contato com o paciente” apresentou 4,5275 vezes a chance em relação a “antes do contato com o paciente”.
Conclusão: frente à recomendação da higiene das mãos no controle da COVID-19, avaliação diagnóstica e análise prévia do comportamento dos profissionais demonstrou ser positiva.
Descritores: Vírus da SARS; Higiene das Mãos; Infecção Hospitalar; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem