Item 1 |
- Certificar-se que o paciente lavou o braço(2). |
- A lavagem correta do braço. |
Infecção |
Item 2 |
- Realizar inspeção e antissepsia da FAV; Avaliar o restante do braço, ombro, mama, pescoço e face(8-10). - Registrar a presença de edema ou veias colaterais em qualquer uma dessas áreas(8-10). - Realizar o exame rápido do acesso arteriovenoso através de testes como: teste de aumento de pulso e teste de elevação do braço. Teste de aumento do pulso: realizado com oclusão completa do acesso vários centímetros além da anastomose arterial e avaliação da força do pulso; Teste de elevação do braço: realizado por elevação do braço e exame do colapso normal de uma FAV(9). |
- Se há sujidades ou sinais de infecção. - Presença de edemas e veias colaterais. - No teste de aumento do pulso é considerado normal quando há aumento do pulso na parte da fístula a montante (arterial) da oclusão com o dedo. - Normalmente quando ocluímos a saída de um acesso arteriovenoso, temos dois efeitos: o frêmito desaparece ou a parte do acesso a montante (arterial) do dedo deve tornar-se hiperpulsátil. Se o frêmito persistir, suspeitar de uma via de saída acessória. - O teste de elevação do braço é anormal quando a fístula se torna "cheia" após a elevação do braço e não há colapso, uma indicação de estenose a jusante (de saída ou "venosa"). |
Infecção Estenose |
Item 3 |
- Realizar palpação da FAV(2). - Auscultar a FAV(2). |
- Percepção do frêmito e sopro. - A normalidade apresenta-se com um pulso mole, ou seja, a pressão necessária para interromper as pulsações é pequena. - A normalidade do frêmito se assemelha a um "zumbido", que se pode palpar com os dedos, de forma contínua. - Frêmito intermitente sugere estenose arterial. - Ausculta: avalia a qualidade do sopro. Possibilita a detecção e localização de uma estenose pela avaliação da continuidade ou intermitência do sopro. |
Estenose Trombose |
Item 4 |
- Escolher o calibre da agulha de acordo com o tamanho da veia, a maturidade e o volume a ser alcançado(3-4,11). - Iniciar uso da FAV (1o uso) com agulha de menor calibre(8). - 17 G- 250 ml de fluxo(8). - 16 G- 350 ml de fluxo(8). - Acessar FAV mais madura com agulha de maior calibre(8). - 15 G- > 350 ml de fluxo(8). |
- Se a agulha escolhida condiz com o volume de fluxo sanguíneo prescrito e com a maturidade do vaso. - Regra dos seis: uma FAV madura deve seguir a "regra dos 6"- deve ter 6 mm de diâmetro, estar menos de 6 mm abaixo da pele, ter um fluxo sanguíneo mínimo de 600 ml/min e ter um segmento reto para canulação com comprimento mínimo de 6 cm. Maturação, de modo geral, deve ocorrer por volta de seis semanas após a cirurgia. |
Trombose Pseudoaneurisma |
Item 5 |
- Evitar repetir o local da punção anterior(8,12). - Manter um espaço de 3 (três) centímetros do local da anastomose para a punção arterial e para o venoso manter espaço de 5 (cinco) centímetros em relação ao arterial(8,12). |
- Dilatação dos vasos, espessura de pele e tempo de sangramento pós-punção. - Tempo normal de sangramento: aproximadamente 10 a 15 minutos. - Sangramento excessivo pós-punção: > 20 minutos. - Se as agulhas estão muito próximas. - Se o espaço entre elas está sendo respeitado. |
Pseudoaneurisma |
Item 6 |
- Não puncionar áreas erodidas, avermelhadas ou machucadas(8,11-12). |
- Se a área escolhida apresenta alguns desses sinais. |
Infecção |
Item 7 |
- Virar o bisel da agulha, após puncionar, pra baixo, permitindo a total canalização do acesso e para minimizar o sangramento pós- punção(3,13). |
- Se o posicionamento está de acordo e o fluxo adequado. |
Pseudoaneurisma |
|
- Assegurar fixação das agulhas, seguindo o protocolo da unidade(14). |
- Se a fixação está adequada. - Se a agulha está muito exteriorizada. |
Pseudoaneurisma |
Item 9 |
- Verificar a correta canalização e permeabilidade do acesso vascular com uma seringa e soro fisiológico(2). -Conectar o paciente ao circuito extracorpóreo após verificação(2). |
- Se o fluxo está adequado. |
Trombose |
Item 10 |
- Atentar ao monitoramento dos sinais vitais, principalmente à pressão arterial(2,8,12). |
- Alteração dos sinais vitais. |
Trombose |
Item 11 |
- Retirar a agulha caso ocorra hematoma ou extravasamento sanguíneo no momento da punção e não manipular o local da punção(12,15). - Comprimir o local até a hemostasia(12,15). - Realizar compressa fria no local(15). |
- Sinais de extravasamento ou de hematoma local. |
Pseudoaneurisma Trombose |
Item 12 |
- Monitorar os parâmetros hemodinâmicos, durante a sessão de hemodiálise, como fluxo do acesso, fluxo do circuito sanguíneo e pressões dinâmicas; Pressão arterial de pré-bombeamento: -80 a -200 mmHg, não deve exceder - 250 mmHg(10). - Verificar pressão venosa do circuito: valor sempre positivo. Ideal é entre 50 e 250 mmHg. O aumento da pressão venosa significa que o acesso está com problemas, como recirculação da fístula, que piora a qualidade da hemodiálise e aumenta o risco de trombose(10). |
- Se há algo fora do parâmetro. - Funcionamento normal da máquina de hemodiálise. |
Estenose Trombose |
Item 13 |
- Reposicionar a agulha ou realizar uma nova punção, em casos de influxo (arterial), caracterizado pelo fornecimento insuficiente de sangue para a bomba, pois a agulha pode estar aderida na parede do vaso(2,12,16). |
- Se o fluxo fornecido está sendo adequado. - Calibre da agulha escolhida compatível com o acesso. |
Trombose. |
Item 14 |
- Retirar a agulha com cuidado ao término da sessão(2,8). - Aguardar um tempo mínimo de hemostasia de 10 a 15 minutos ou até que um coágulo estável seja formado no local da punção(2,8,12). |
- Se houve extravasamento de sangue. - Sangramento excessivo (> 20 minutos). - Um sangramento por mais de vinte minutos pode estar relacionado à quantidade de anticoagulante e anti-hipertensivo. - Surgimento de hematoma. |
Trombose Pseudoaneurisma |
Item 15 |
- Realizar curativo com uma leve compressão, com gaze, por aproximadamente cinco minutos, com fita adesiva e gaze após a hemostasia completa(12,17). -Orientar ao paciente que só deve ser retirado após seis horas do término da hemodiálise, oriente para que sejam mantidos secos e limpos(12,17). |
- Se o curativo se mantem limpo até o presente momento em que o paciente se encontra no ambiente. - Em caso de extravasamento, trocar o curativo após nova hemostasia. |
Infecção |