RESUMO
Objetivos: compreender as percepções do ser adolescente acerca da saúde na escola.
Métodos: pesquisa qualitativa e descritiva apoiada na fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, desenvolvida com 90 alunos adolescentes de uma escola federal do estado do Rio de Janeiro. Os dados foram produzidos pelo discurso falado em resposta ao questionamento: conte para mim qual a sua percepção sobre a saúde na escola. Aqueles que optaram pela resposta escrita à questão norteadora depositaram os manuscritos nas urnas.
Resultados: a saúde escolar encontra-se presa às práticas higienistas e ao modelo hegemônico assistencialista. No entanto, sentidos e significados foram atribuídos à prática da atividade física e de educação em saúde - estratégias integradoras e multiplicadoras de comportamentos e hábitos saudáveis.
Considerações Finais: o fazer saúde na escola passa pelo protagonismo do ser adolescente sobre sua saúde na reorganização das ações de promoção em saúde escolar
Descritores: Adolescente; Instituições Acadêmicas; Promoção da Saúde; Saúde do Adolescente; Serviços de Saúde Escolar