RESUMO
Objetivos: analisar a assistência prestada aos indivíduos com coinfecção Tuberculose-HIV em unidades prisionais do estado de São Paulo, segundo Coordenadoria Regional.
Métodos: estudo transversal realizado entre 2016 e 2018. Aplicou-se um questionário estruturado a 112 diretores ou profissionais de saúde de 168 unidades prisionais. Os dados foram analisados por distribuição de frequência e análise de correspondência múltipla.
Resultados: 92,9% dos participantes referiram busca ativa de sintomáticos respiratórios, 89,3% oferta de tratamento diretamente observado para todos os casos de tuberculose, 95,5% teste anti-HIV para todos os detentos, 92,9% acompanhamento do HIV em serviços especializados e 59,8% antirretrovirais para os casos de coinfecção. Identificou-se associação entre as Coordenadorias Noroeste e Central e deficiência de recursos humanos e baixa realização de ações para o diagnóstico e acompanhamento dos casos.
Conclusões: Apesar da realização das ações previstas para o cuidado aos coinfectados na maioria das unidades, alguns locais necessitam apoio para garantir o acesso a estas ações.
Descritores: Assistência à Saúde; Prisões; Coinfecção; Tuberculose; HIV