Utilização de serviços de saúde por população quilombola do Sudoeste da Bahia, Brasil. Gomes KO et al.(8), 2011. Brasil. |
Transversal, corte. n=797 |
Analisar o uso de serviços de saúde pela população quilombola de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. |
A prevalência de uso de serviços de saúde pela população quilombola (57,1%) foi menor que a constatada em outras populações. Em São Paulo, SP, e Pelotas, RS, verificaram prevalências de 64,4% e 60,6% de uso de serviços de saúde, respectivamente. A proporção de uso de serviços nos últimos 15 dias nessas comunidades foi baixa (8,3%) quando comparada com os dados nacionais (13,4% em 1998, 13,9% em 2003 e 14,2% em 2008). |
Equidad de etnia en el acceso a los servicios de salud en Bogotá, Colombia. Ariza-Montoya JF, Hernández-Álvarez ME(9), 2007. Colômbia. |
Estudo qualitativo, documental. n=39 |
Identificar iniquidades no acesso aos serviços de saúde derivadas da etnia em Bogotá. |
As desigualdades étnicas existem em Bogotá, no que se refere ao acesso a serviços de saúde, com evidências de violação de direitos, discriminação e ausência de reconhecimento das diferenças étnicas. |
Non-Adherence to antiretroviral treatment by people living with HIV/AIDS in black communities in South Africa: socio-cultural challenges. Kheswa J(10), 2014. África do Sul . |
Artigo de reflexão. |
Fornecer uma abordagem integrada para fortalecer a base de apoio necessária para a adesão ao tratamento com antirretrovirais. |
Os resultados mostram que, devido à discriminação e, consequentemente, à dificuldade de acesso, as pessoas que vivem com HIV/AIDS experienciam mais seus efeitos colaterais, como depressão e sarcoma de Kaposi, até a morte. |
Mulheres negras e brancas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de saúde: uma análise sobre as desigualdades. Goes EF, Nascimento ER(11), 2013. Brasil. |
Descritivo e quantitativo n=10.291 |
Determinar diferenciais das características sociodemográficas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de mulheres na Bahia, segundo raça/cor. |
O estudo revela que 15,4% das mulheres brancas têm bom nível de acesso, enquanto apenas 7,9% das negras o têm. Conclui-se que as barreiras para o acesso aos serviços de saúde das mulheres negras são as desigualdades raciais e o racismo institucional. |
Uso dos Serviços Públicos de Saúde para DST/HIV/Aids por comunidades remanescentes de quilombos no Brasil. Silva MJG, Lima FSS, Hamann EM(12), 2010. Brasil. |
Qualitativo e quantitativo n=218 |
Descrever as condições de acesso da população negra ao diagnóstico e à assistência para DST, HIV/Aids |
Pessoas negras apresentaram maiores dificuldades nos serviços de saúde e atendimento, queixas de sintomatologia de DST e maior frequência de automedicação quando comparadas às não negras. |
Acessibilidade à atenção básica a famílias negras em bairro popular de Salvador, Brasil. Trad LA, Castellanos MEP, Guimaraes MCS(4), 2012. Brasil |
Etnográfico, ancorado na antropologia de base interpretativa. n= 42 |
Analisar a acessibilidade de famílias negras de bairro popular aos serviços de atenção básica à saúde. |
As barreiras de acesso aos serviços de saúde se interpõem entre a oferta de serviços e o atendimento das necessidades da população negra, são barreiras econômicas, organizacionais e culturais. |
The Influence of access related factors on adherence to clinical practice guidelines for muscle invasive bladder cancer. Stimson CJ et al.(13), 2014. EUA. |
Descritivo e quantitativo n=27.585 |
Testar se as características relacionadas ao acesso estão associadas à adesão às diretrizes para o câncer de bexiga invasivo muscular e se a associação entre as características relacionadas ao acesso e a adesão às diretrizes varia de acordo com a região geográfica. |
Raça, status do seguro, renda e volume hospitalar demonstraram variação entre as regiões como preditores de tratamento com cistectomia radical / dissecção de linfonodos pélvicos. |
Comunidade quilombola: análise do problema persistente do acesso à saúde, sob o enfoque da Bioética de Intervenção. Vieira ABD, Monteiro OS(14), 2013. Brasil. |
Descritivo e quantitativo n=12 |
Contextualizar o perfil socioepidemiológico relativos às condições de vida da comunidade quilombola Kalunga sob a perspectiva da Bioética de Intervenção. |
Os resultados apontam fragilidades relacionadas às questões sociais e de saúde, dificuldades de promoção dos processos inclusivos de universalidade e equidade em saúde para os negros. |
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: implementação, conhecimento e aspectos socioeconômicos sob a perspectiva desse segmento populacional. Neto JAC(15), 2014. Brasil. |
Transversal, descritivo, quantitativo n=391 |
Investigar o conhecimento da população negra acerca da política, seus potenciais benefícios e as dificuldades de acesso à saúde. |
Cerca de 90% dos entrevistados relataram desconhecer a existência de uma política de saúde para a população negra e 53% declararam uma possível discriminação racial. Quando indagados sobre o acesso da população negra à saúde, tem-se que o preto considerou tal acesso mais difícil (56,4%). |
Oportunidade perdida para diagnóstico oportunista de diabetes Mellitus em comunidades quilombolas do sudoeste da Bahia, Brasil. Souza CL, Barroso SM, Guimarães MDC(16), 2013. Brasil. |
Transversal de base populacional. n=548 |
Estimar a prevalência e os fatores associados à perda de oportunidades para diagnóstico de Diabetes (PDO) em comunidades quilombolas, situadas na zona rural de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. |
A perda de oportunidade para diagnóstico oportunista (PDO) de DM nessa população foi de 42,6% e corrobora dados de outros estudos sobre PDO. O índice de acesso aos serviços foi avaliado como ruim em 28,4% dos indivíduos. Uma proporção de DM autorreferida de 8,2%, superior à média brasileira de 5,6%. |
Assessing equitable care for Indigenous and Afro descendant women in Latin America. Castro A, Savage V, Kaufman H(17), 2015. EUA. |
Revisão da literatura. |
Identificar e compreender as barreiras à assistência equitativa dentro dos ambientes de saúde que as mulheres de minorias étnicas encontram na América Latina e examinar possíveis estratégias para mitigar o problema. |
Discriminação de provedor de saúde contra mulheres indígenas e afrodescendentes é uma barreira primária para o acesso à saúde de qualidade na América Latina. A discriminação é motivada por preconceitos contra populações de minorias étnicas, mulheres e pobres em geral. |
O encontro mais estranho de todos: discriminação étnica e racial no sistema de saúde dos Estados Unidos. Sherman AJ(18), 2017. EUA. |
Revisão da literatura. |
Analisar seletivamente estudos publicados depois de 2003 sobre a provável contribuição do viés inconsciente dos médicos para as disparidades dos serviços de saúde dos EUA. |
Os estudos revisados encontraram um viés inconsciente "pró-branco" nas atitudes dos médicos em relação às interações com os pacientes, embora algumas evidências sugiram que os médicos negros e femininos podem ser menos propensos a esse viés. O contato social limitado entre médicos brancos e minorias raciais/étnicas fora dos ambientes médicos, além de pressões de tempo severas que os médicos enfrentam frequentemente durante encontros com pacientes que têm problemas de saúde complexos, podem aumentar sua suscetibilidade ao viés inconsciente |